Começo de ano tem gostinho de esperança. É uma “alegriasinha” comovente que surge para impulsionar-nos à um “caminho alternativo”, que desvia dos erros passados.
Particularmente, acho muito bom parar por uns instantes para repensar a vida e discernir entre os velhos hábitos quais valem à pena. A vida é um sopro e não dá para desperdiçá-la.
O “hoje” é o que temos, e não se sabe até quando. Por isso todos os dias são tão preciosos, não dá pra viver como se aqui fôssemos eternos, algumas pessoas se preocupam com o fim do mundo como se nunca fossem morrer!
Quando olho as pessoas ao meu redor, vejo no brilho dos olhos de cada um a carga que trazem da vida. Estão depositados nos olhos os sentimentos, e somado aos olhos a expressão da face revela um indivíduo complexo, um mosaico de assimilações que foram se acumulando, compondo a personalidade, a individualidade.
Penso que a vida é um milagre: incontáveis células em sintonia, com suas respectivas funções e atividades, constituindo cada ser vivo, e um depende do outro de alguma maneira, e por fim um grande equilibrio mantém a vida.
E nós, humanos, tão complexos, persistimos em olhar para as vitrines, para as telas que deformam a visão de mundo, para as paredes de tijolos...desviamos nossa atenção da vida, e da própria vida.